Rute

Redenção
Redenção
1234

    Introdução ao Livro de Rute

    Por que estudar esse livro?

    No livro de Rute, lemos uma comovente história de conversão, coragem, determinação, lealdade e fidelidade. A compaixão e o amor entre Noemi e sua nora, Rute, inspiram os que estudam esse livro a refletir sobre seus relacionamentos tanto dentro como fora da família. O livro de Rute também pode ensinar aos alunos como o Senhor cuida e abençoa os que O seguem e obedecem a Seus ensinamentos.

    Um modelo ideal de feminilidade é Rute. Percebendo a tristeza no coração da sogra, que perdera dois ótimos filhos, e sentindo talvez a agonia do desespero e da solidão que atormentavam a alma de Noemi, Rute proferiu algo que veio a tornar-se a declaração clássica de lealdade: ‘Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus’ (Rute 1.16). As ações de Rute demonstraram a sinceridade de suas palavras.

    Devido à lealdade eterna que dedicava a Noemi, Rute casou-se com Boaz e, por consequência, ela — a estrangeira e convertida moabita — tornou-se a bisavó de Davi e, portanto, antecessora de nosso Salvador Jesus Cristo.

    Quem escreveu esse livro?

    Não se sabe quem foi o autor do livro de Rute.

    Quando e onde foi escrito?

    Como não se sabe quem escreveu o livro de Rute, é difícil determinar quando foi escrito. Contudo, há algumas pistas que ajudam a dar uma ideia geral do período em que ele se situa. O livro de Rute conta a história da família de Elimeleque, que viveu durante a época dos juízes (ver: Rute 1.1–2). Mas como o livro contém a genealogia de Davi (ver: Rute 4.17–22), o livro de Rute pode ter sido escrito depois da época de Davi ou Salomão, provavelmente após o exílio babilônico. O livro menciona questões-chave do período pós-exílio, inclusive o casamento entre pessoas de nações diferentes, como Amom e Moabe. O livro também fala sobre a crença de alguns judeus dessa época de que eles deveriam manter-se separados completamente de pessoas que não fossem descendentes de israelitas (ver: Esdras 9–10; Neemias 10.29–31; 13.1–3, 23–27). O livro de Rute parece fornecer um valioso equilíbrio, lembrando aos leitores que a bisavó do reverenciado rei Davi foi uma mulher justa de Moabe que se converteu à religião israelita e se casou dentro do convênio. Rute demonstrou bondade aos outros e lealdade ao Senhor. Uma das mensagens principais do livro de Rute é a de que tal fidelidade é mais importante do que a etnia.

    Quais são algumas características marcantes desse livro?

    O livro de Rute é um dos dois únicos livros do Velho Testamento cujo título leva o nome de uma mulher e contém exemplos de uma mulher de fé, força e bondade. O livro caracteriza-se pela esperança e pelo otimismo, narrando a jornada de Rute e Noemi da tristeza para a felicidade e do vazio para a plenitude.

    Um tema proeminente no livro de Rute é o da redenção, que se aplica a todos nós. Rute era estrangeira, não tinha filhos e era viúva, o que a deixou na total pobreza, sem nenhuma fonte de sustento. Contudo, Rute aceitou o evangelho com fé e uniu-se ao povo do convênio do Senhor. Embora não pudesse se livrar de sua situação de pobreza, no final foi “redimida” por um parente, Boaz, um homem de Belém. Devido a sua demonstração de fé e à bondade de seu redentor, Rute casou-se novamente, foi plenamente aceita como israelita, tornou-se dona de certa riqueza e foi abençoada com filhos. Assim como Rute, não podemos salvar a nós mesmos, mas podemos confiar no Redentor de Belém, Aquele que é capaz de nos tirar de um estado decaído e assegurar nossa felicidade como parte de Sua família. Dado esse tema de redenção, é interessante notar que Jesus Cristo, o Redentor de Israel e de toda a humanidade, foi um dos descendentes de Rute (ver: Mateus 1.5–16).

    O livro

    Com esta pequena jóia da literatura bíblica, o gênero narrativo hebraico se eleva a um dos mais altos patamares artísticos. O livro remete o leitor à violenta e agitada época dos “juízes” de Israel (1.1); no entanto, em contraste com o clima inquieto que caracteriza a história daqueles heróis guerreiros, Rute (= Rt) apresenta-se como um delicioso canto à paz e à serenidade da vida no campo.
    A Bíblia Hebraica inclui este livro na terceira parte do cânon, no grupo dos Escritos (ketubim), entre Provérbios e Cântico dos Cânticos. Tal posição no cânon, unida à presença no texto de determinados dados culturais e lingüísticos, aponta para a possibilidade de Rute não ter alcançado a sua forma definitiva até depois do exílio babilônico, em uma data posterior à dos fatos que narra. Na versão grega dos Setenta, o livro de Rute vem logo depois de Juízes, provavelmente por causa da informação cronológica com que o texto começa.

    A narrativa

    Rute, uma moça de Moabe, é a personagem principal da história. Casada com um israelita, filho de Noemi, conheceu muito cedo as amarguras da viuvez. Noemi, procedente de Belém de Judá, havia emigrado com o seu marido e os seus dois filhos para terras moabitas, onde morreram os três, deixando Noemi “desamparada de seus dois filhos e de seu marido” (1.5). Naquela situação trágica, resolveu regressar a Belém; e assim o fez, acompanhada da sua nora Rute, a qual, num gesto de extraordinária lealdade, lhe havia declarado: “O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (1.16; cf. 1.16-18). Rute era uma jovem dotada das mais belas qualidades: dedicada, decidida e trabalhadora, disposta, inclusive, a pôr a sua honra em risco com o fim de perpetuar o nome do seu esposo falecido. O encanto pessoal de Rute atraiu a Belém um parente do marido de Noemi, chamado Boaz, o qual, conforme as leis e costumes da época, a tomou por esposa. Com o nascimento de Obede, o seu primeiro filho, foi assegurada a sobrevivência do nome da família (4.10; cf. 1.11-13). Algumas anotações no final do texto de Rute revelam que Obede foi o avô paterno de Davi (4.17,21-22); de modo que Rute, uma estrangeira (2.10), não só foi integrada ao povo de Deus como também, mais surpreendentemente ainda, à própria linhagem da monarquia davídica.

    Ao lado da rica personalidade de Rute, entra em jogo a de Noemi, mulher generosa e sábia nos seus conselhos (1.8-13; 2.22; 3.1-4), que, com plena confiança no SENHOR, enfrenta decidida e corajosamente um destino extremamente doloroso.

    O terceiro personagem principal do livro é o abastado Boaz, homem afetuoso, pleno conhecedor dos seus direitos e decidido a fazê-los valer. Mostra-se, além disso, cumpridor de todos os compromissos a que o obriga a sua condição de parente de Elimeleque, entre os quais está o casamento com Rute (4.3-12).

    A mensagem

    A história, acontecida em grande parte na pequena vila de Belém de Judá, é narrada em termos do cotidiano de pessoas humildes e de coração nobre. Diante do rigor das concepções étnicas mantidas pelo povo de Israel recém-estabelecido em Canaã — entre elas, a oposição à união entre um judeu e uma estrangeira (cf. Ed 9—10; Ne 13.23-27) —, Rute oferece um horizonte aberto à amizade e ao relacionamento pacífico com o forasteiro. Muito distante do enfoque desta narrativa está qualquer forma de racismo ou de nacionalismo ferrenho. A narrativa é como uma ponte estendida do Antigo Testamento até à mensagem do Novo Testamento, até à pregação cristã da igualdade de todos os seres humanos diante dos olhos de Deus (cf. Dt 23.3,6 com Mt 28.16-20; At 1.8). É uma ponte fundada sobre uma constância histórica: a genealogia que se inicia em Rute, a moabita, e que levará, finalmente, ao nascimento de Jesus (cf. Mt 1.5). Assim, com a sua presença no Antigo Testamento, Rute prefigura, em dimensão profética, o valor universal da obra redentora de Jesus Cristo.

    Esboço:

    A família de Elimeleque em Moabe (1.1-5)

    Noemi regressa com Rute a Belém (1.6-22)

    Rute no campo de Boaz (2.1-23)

    Boaz compromete-se com Rute (3.1-18)

    Boaz recebe Rute como a sua esposa (4.1-17)

    Os antepassados do rei Davi (4.18-22)

    Se sentir no coração o desejo de CONTRIBUIR COM ESTA OBRA (e outras, advindas desta), ABENÇOE-A com uma DOAÇÃO (no valor que estiver proposto no seu Coração), a título de DÍZIMO | DOAÇÃO | OFERTA VOLUNTÁRIA | CONTRIBUIÇÃO:

    Conta Bancária:

    CAIXA ECONÔMICA

    Agência n° 0051

    Operação n° 013

    Poupança n° 00073341-5

    Titular: Aldo C. de Lima

    .

    +5581997120972
    +5581981165304

    Cartão de Crédito | Débito:

    Você poderá MODIFICAR O VALOR (para mais ou para menos)
    ESTE SITE É SEGURO: Garantido pela WordPress.com
    Outras ‘bandeiras’ e Cartões poderão ser usados

    A conta oficial da igreja ainda está em processo de legalização | abertura e assim que for providenciada, será informado a todos (as).

    II aos Coríntios, 9.7: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria“.

    Que Deus continue nos abençoando !!

    http://eclesia.online

    Acompanhe as Redes Sociais | IEE

    SIGA-NOS

    Ajude-nos a divulgar esta Obra (pra Glória de Deus)

    Deixe uma resposta

    %d blogueiros gostam disto: