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Introdução ao Livro de I Samuel
Por que estudar esse livro?
O livro de I Samuel narra o ministério do Profeta Samuel, que “restaurou a lei e a ordem e a adoração religiosa regular na terra” depois que os israelitas se esqueceram do Senhor e adoraram ídolos em muitas ocasiões ao longo do reinado dos juízes. Um dos temas principais de I Samuel é a importância de honrarmos ao Senhor. Em I Samuel 2.30, lemos: “Aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados” (ver também: I Samuel 2.9). Em outras palavras, o Senhor abençoará aqueles que O honram e guardam Seus mandamentos, e aqueles que não o fazem não receberão Suas bênçãos.
Vários relatos contidos em I Samuel ilustram esse tema. Ana honrou o Senhor e pediu um filho, e o Senhor abençoou Ana com um filho. Samuel, o filho de Ana, também foi abençoado por dar ouvidos ao Espírito e obedecer ao Senhor. Saul não continuou a honrar o Senhor, por isso o Senhor nomeou Davi para substituí-lo como rei. Quando jovem, Davi exerceu fé no Senhor, que o abençoou para que conseguisse matar Golias. À medida que os alunos estudarem o livro de I Samuel, eles podem aumentar sua fé sabendo que serão abençoados se honrarem o Senhor e obedecerem a Ele.
Quem escreveu esse livro?
“Não se sabe ao certo quem foi o autor e quando foi escrito [o livro de I Samuel]. Para compilar essa narrativa, sem dúvida ele deve ter usado vários escritos já existentes que encontrou, inclusive as crônicas estatais [entre as quais estavam os escritos de Samuel, Natã e Gade (ver) I Samuel 10.25; I Crônicas. 29.29]”.
Quando e onde foi escrito?
Não se sabe ao certo quando e onde foram escritos os livros de Samuel. “Originalmente, I e II Samuel eram um único livro na Bíblia hebraica. A divisão em dois livros separados provavelmente ocorreu quando o livro de Samuel foi traduzido para o grego, quando foi necessário que o livro fosse dividido em dois rolos de pergaminho em vez de um único rolo” .
Quais são algumas características marcantes desse livro?
O livro de I Samuel pode ser dividido em três seções principais, cada qual se concentrando numa pessoa diferente. Os capítulos 1–7 relatam as ações de Samuel, o sacerdote, profeta e juiz justo. Os capítulos 8–15 se concentram em Saul, o primeiro rei de Israel. Os capítulos 16–31 descrevem a ascensão de Davi.
A primeira seção começa com a história da mãe de Samuel, Ana. Sua dedicação a Deus ajudou a preparar seu filho para cumprir seu papel como um vigoroso profeta para um povo apóstata. Essa história é uma das poucas significativas nas escrituras que retratam uma mulher de extraordinária fé no Senhor e destacam o influente papel das mulheres no cumprimento de Seus propósitos (ver I Samuel 1–2).
Outra característica marcante do livro é seu relato da transição de uma forma de governo para outra. Após passar muitos anos como uma confederação tribal governada de modo esporádico e irregular por juízes, os filhos de Israel desejarem ter um rei “como o têm todas as nações” (I Samuel 8:5). Sob a direção do Senhor, Samuel ungiu Saul para ser o primeiro rei de Israel. Contudo, Samuel advertiu aos israelitas sobre o que lhes adviria se decidissem ser governados por um rei (ver I Samuel 8:11–22).
História
Uma olhada panorâmica nos livros de Samuel (que, na realidade, são uma única obra em dois volumes) é suficiente para se notar a presença destacada de três nomes da história de Israel: Samuel, Saul e Davi, e de um acontecimento que não é menos importante por ser efêmero: a integração das tribos israelitas em um corpo nacional governado por um único soberano.
A época à qual correspondem os fatos aqui narrados pode ser situada entre a primeira parte do séc. XI e a primeira parte do séc. X a.C., aproximadamente. Começa com o nascimento de Samuel e termina com os últimos dias da vida de Davi.
Com Samuel, encerra-se o período dos juízes ou chefes de Israel. Ele foi o último representante dos tempos de anarquia em que as tribos careciam de coesão entre si e as “julgou” ao longo de toda a sua vida (1Sm 7.15). Não obstante, Samuel não representou somente o ponto final daquele período, mas também, ao iniciar a série dos grandes profetas de Israel com a unção (isto é, a consagração) dos dois primeiros reis de Israel, Saul e Davi (1Sm 9.27—10.1; 16.13), abriu caminho para a instituição da monarquia e para a dinastia davídica.
Os primeiros tempos do reinado de Saul (c. 1040-1010 a.C.) ficaram felizmente marcados por uma brilhante vitória sobre os amonitas, antigos inimigos de Israel (1Sm 11); mas não demorou muito até que a imagem de força e coragem do jovem Saul começasse a desvanecer. O rei tornou-se instável e covarde. Via-se, especialmente por causa de Davi, cercado de ameaças contínuas contra a sua autoridade e, sem dúvida, contra a sua própria vida (1Sm 18.6-11). Em tais circunstâncias, diminuída a capacidade de Saul para governar o seu povo, o SENHOR o rejeitou (1Sm 15.23,26) e enviou o profeta Samuel para ungir a Davi como novo rei de Israel (1Sm 16.12-13).
Davi (c. 1010-972 a.C.), que, para os israelitas, representa o monarca ideal, é aquele a quem, de fato, se deve a unidade e a independência da nação. Corajoso, decidido e dotado de lúcida inteligência, combateu fora das suas fronteiras para consolidar e aumentar o reino e, dentro delas, para sufocar conspirações contra o seu governo, como a que foi promovida pelo seu próprio filho Absalão (2Sm 15—18). A profunda religiosidade de Davi é uma constante na sua biografia (cf. 2Sm 6.14,21-22; 7.18-29), como também o é a sua preocupação em assentar em bases firmes a administração da justiça e a organização do reino (2Sm 8.15-18). Decorre disso que a personalidade de Davi acabou sendo idealizada entre o povo de Israel, muito embora não se tivesse deixado de reconhecer as suas fraquezas e pecados, como o adultério com Bate-Seba e a morte de Urias (2Sm 11.1—12.25). Em todo o caso, porém, o certo é que tanto o reinado como a própria pessoa do rei Davi deixaram uma marca profunda no mundo israelita, que, nele, viu prefigurado o Messias, o Ungido do SENHOR para realizar as grandes promessas e esperanças do povo da sua eleição.
Conteúdo e composição dos livros
As particularidades do nascimento de Samuel e do seu relacionamento desde pequeno com o sacerdote Eli estão registradas em 1Sm 1.1—2.11. Associados a Eli no serviço do santuário de Siló, estavam os seus filhos, Hofni e Finéias, igualmente sacerdotes (1Sm 1.3); mas os filhos de Eli eram “filhos de Belial e não se importavam com o SENHOR” (1Sm 2.12).
Em um dos muitos confrontos com os filisteus, Israel foi vencido, e foi “tomada a arca de Deus, e mortos os dois filhos de Eli” (1Sm 4.11; cf. 4.1b-5.2). O conhecimento desses trágicos acontecimentos precipitou a morte do idoso sacerdote (1Sm 4.18). Então, Samuel, a quem Deus já havia chamado para ser profeta (1Sm 3), começou a conduzir a Israel também como juiz (1Sm 7.2-17), o que fez até quando o povo manifestou o desejo de ter “um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as nações” (1Sm 8.5).
A instituição da monarquia é apresentada em 1Samuel como uma concessão de Deus a esse desejo popular, mas não significa, de modo algum, que ele abdicara de exercer a autoridade última sobre Israel, do qual é o verdadeiro e definitivo Rei. Por isso, na regra seguinte, naquela concessão, as palavras do profeta Samuel exortam o povo com veemência: “Se temerdes ao SENHOR, e o servirdes, e lhe atenderdes à voz, e não lhe fordes rebeldes ao mandado, e seguirdes o SENHOR, vosso Deus, tanto vós como o vosso rei que governa sobre vós, bem será” (1Sm 12.14).
Saul, o primeiro rei de Israel, padeceu de um forte desequilíbrio emocional, violentamente manifestado na perseguição que empreendeu contra Davi, tão ferrenha, que este foi obrigado a tornar-se um fugitivo e, inclusive, a servir os filisteus como mercenário (1Sm 16—30). A história de Saul, de Davi e dos ásperos relacionamento entre os dois é apresentada como um quadro cheio de contrastes, radiante ao recordar a extraordinária trajetória ascendente do jovem Davi e sombria quando avalia a figura de Saul, com a incomparável decadência da sua personalidade e a tragédia que rodeia a sua morte e a dos seus filhos na batalha de Gilboa (1Sm 31).
O relato do fim dramático do rei, com o qual termina o Primeiro Livro de Samuel (= 1Sm), continua no começo de 2Samuel. Mostra-se aqui um Davi comovido que, em homenagem póstuma a Saul e ao seu filho Jônatas, pronuncia um lamento cujo estribilho repete a vibrante frase: “Como caíram os valentes!” (2Sm 1.19,25,27; cf. vs. 12-27). Mais tarde, passados esses acontecimentos, Davi dirigiu-se a Hebrom, onde foi proclamado “rei sobre a casa de Judá” (2Sm 2.1-4) e, depois, sobre Israel (2Sm 5.1-5). Segundo o autor de 1 e 2Samuel, “da idade de trinta anos era Davi quando começou a reinar; e… Em Hebrom, reinou sobre Judá sete anos e seis meses; em Jerusalém, reinou trinta e três anos sobre todo o Israel e Judá” (2Sm 5.4-5; cf. vs. 1-5). O restante de 2Samuel é dedicado inteiramente aos fatos acontecidos durante o reinado de Davi e às circunstâncias nas quais o seu reinado se desenvolveu: a recuperação da arca da Aliança, os acertos e desacertos do monarca, as suas campanhas militares e as revoltas que teve de reprimir. Os últimos caps. são como que apêndices, nos quais encontra-se uma reprodução do Sl 18 (cap. 22) e a descrição de um censo nacional ordenado por Davi (2Sm 24.1-9).
Esboço:
• Samuel, profeta e juiz sobre Israel (1.1—7.17)
• Israel pede um rei (8.1-22)
• Saul se torna rei (9.1—10.27)
• Primeiros anos do reinado de Saul (11.1—15.35)
• Davi a Saul (16.1—30.31)
• Morte de Saul e dos seus filhos (31.1-13)
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