Gênesis

Marcos Purceno : O LIVRO DE GÊNESIS
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Introdução ao Livro de Gênesis

Por que estudar esse livro?

A palavra gênesis significa origem ou princípio, e o livro de Gênesis é um livro de inícios. Esse livro descreve a Criação da Terra e da vida nela, a Queda de Adão e Eva e a introdução do pecado neste mundo, a origem da casa de Israel e o estabelecimento do pacto feito por um misericordioso Pai Celestial a fim de salvar Seus filhos. Ao estudarem o livro de Gênesis, os alunos vão entender melhor quem eles são e o que o Senhor espera das pessoas que fizeram pacto com Ele.

Quem escreveu esse livro?

Moisés é o autor de Gênesis. Moisés foi um profeta chamado por Deus para livrar os filhos de Israel do cativeiro no Egito e guiá-los pelo deserto rumo à terra prometida de Canaã. Por terem os acontecimentos registrados em Gênesis ocorrido antes da época de Moisés, ele não os testemunhou. Ele ficou sabendo sobre eles por meio de revelação (ver Moisés 1:40; 2:1), e ele pode também ter confiado nas fontes históricas acessíveis a ele (ver Abraão 1:31).

Quando e onde foi escrito?

Há várias opiniões sobre quando Gênesis e os outros livros de Moisés foram escritos, mas alguns estudiosos datam os escritos a uma época entre os séculos 15 e 13 a.C. Não sabemos exatamente onde Moisés estava quando escreveu esse livro. Esse registro teria dado incentivo e perspectiva aos Israelitas, que precisavam desenvolver fé no Senhor e entender o pacto que Ele fizera com seus antepassados para que assim pudessem cumprir o papel deles como o povo escolhido do Senhor.

Quais são algumas características marcantes desse livro?

Gênesis é uma introdução aos outros livros de Moisés (Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), bem como a todo o Velho Testamento. Gênesis reconta os acontecimentos que ocorreram durante as dispensações de Adão, Enoque, Noé e Abraão. Assim, Gênesis fornece o único registro do Velho Testamento de muitos acontecimentos importantes, incluindo a Criação, a Queda de Adão e Eva, o Dilúvio e o estabelecimento do pacto abraâmico. Entretanto, Gênesis não se concentra nesses períodos igualmente: apenas 11 capítulos de Gênesis são dedicados à época da Criação da Terra até Abraão, enquanto 39 capítulos são dedicados à vida de Abraão, Isaque, Jacó e dos 12 filhos de Jacó. Essa ênfase sugere que Moisés desejava ensinar aos filhos de Israel sobre o pacto que o Senhor fez com os antepassados deles, por meio dos quais Israel se uniria a Ele na obra de abençoar todas as nações e famílias da Terra (ver Gênesis 12:2–3). Os relatos da vida desses patriarcas e das esposas deles também ilustram que, embora o povo do pacto do Senhor seja testado, o Senhor sempre estará com eles se permanecerem fiéis a Ele.

O título

Gênesis é o termo grego — de onde vem “gênese” em português — com que a Septuaginta nomeia o primeiro livro da Bíblia. Significa “origem” ou “princípio”, o que corresponde de um modo geral ao conteúdo do livro. Com efeito, nele são narrados, desde uma perspectiva religiosa, as origens do universo, da terra, do gênero humano e, em particular, do povo de Israel. Na Bíblia Hebraica, este livro tem como título a sua primeira palavra, Bereshit, comumente traduzida por “No princípio” (1.1).

Divisão do Livro

O livro de Gênesis (= Gn) compõe-se de duas grandes seções. A primeira (caps. 1—11) contém a chamada “história das origens” ou “história dos primórdios”, que inicia com o relato da criação do mundo (1.1—2.4a). Trata-se de uma narrativa poética de grande beleza, à qual segue a narrativa da origem do ser humano, colocado por Deus neste mundo que havia criado. A segunda parte (caps. 12—50) enfoca o tema dos inícios mais remotos da história de Israel. É conhecida como “história dos patriarcas” e centra o seu interesse em Abraão, Isaque e Jacó, respectivamente pai, filho e neto, nos quais o povo de Deus tem as suas raízes mais profundas.

A História das Origens

“No princípio, criou Deus os céus e a terra” (1.1). Este enunciado categórico e solene abre a leitura de Gênesis e de toda a Bíblia. É a afirmação do poder total e absoluto de Deus, o único e eterno Deus, a cuja vontade se deve tudo que existe, pois “sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3). O universo é resultado da ação de Deus, que, com a sua palavra, criou o mundo, o tornou habitável e o povoou com seres viventes. Entre estes pôs também a espécie humana, que diferenciou de todas as outras ao conferir-lhe uma dignidade especial, criando-a “à sua imagem, à imagem de Deus” (1.26-27).

Este relato inicial de Gênesis considera o homem e a mulher em uma particular relação com Deus, de quem receberam a comissão de governar de modo responsável o mundo do qual eles próprios são parte (1.28-30; 2.19-20). Com efeito, o ser humano (hebr. adam) foi formado “do pó da terra” (adamá), ou seja, da mesma substância que o resto da criação; porém “o SENHOR Deus… lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (2.7). A criação do homem, do varão (ish) é seguida no Gênesis pela da mulher (ishá), vindo a constituir entre os dois a unidade essencial do casal humano (2.22-24).

A relação especial que Deus estabelece com Adão e Eva se define como uma permanente amizade, oferecida para ser aceita livremente. Deus, criador de tudo e soberano absoluto do universo, oferece a sua amizade; o ser humano está livre para aceitá-la ou rejeitá-la. O sinal da atitude humana ante a oferta divina se identifica com o preceito que, por um lado, afirma a soberania de Deus e, por outro lado, estabelece a responsabilidade do ser humano no gozo da liberdade: “da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás” (2.17). Porém Adão, o ser humano, querendo igualar-se a Deus, quebra a condição imposta com um ato de rebeldia que lhe fecha o acesso à “árvore da vida” (3.22-24) e abre as portas ao império do pecado, cujas conseqüências são o sofrimento e a morte.

A história dos Patriarcas

Esta segunda parte de Gênesis (caps. 12—50) representa o começo de uma nova etapa no desenvolvimento da humanidade, uma etapa na qual Deus atua no sentido de libertar os seres humanos da situação à qual o pecado os conduziu.

A história entra em uma nova fase com a revelação de Deus a Abraão, a quem ordena que deixe para trás a sua parentela e a sua terra e emigre para terras desconhecidas. Promete-lhe fazer dele uma grande nação, abençoá-lo e engrandecer-lhe o nome (12.1-3) e lhe confirma essa promessa estabelecendo uma aliança segundo a qual em Abraão seriam “benditas todas as famílias da terra” (12.3; cf. Gl 3.8).

O livro de Gênesis destaca que o SENHOR não atua de forma arbitrária ao escolher Abraão, mas que a sua eleição faz parte de um plano de salvação que se estende ao mundo inteiro. O fim último desse plano, a universalidade da ação salvífica de Deus, se manifesta no fato simbólico da mudança do nome de Abrão para Abraão, que significa “pai de numerosas nações” (17.5).

Quando Abraão morre, o seu filho Isaque passa a ser o depositário da promessa de Deus; e, depois de Isaque, Jacó. Assim ela foi sendo transmitida de uma geração a outra, de pai para filho. E todos, como Abraão, viveram como estrangeiros, fora do seu lugar de origem. Os patriarcas (isto é, “pais de uma linhagem”) eram pastores seminômades, em constante movimento migratório. A sua vida transcorreu entre contínuas mudanças e reassentamentos que, registrados no livro de Gênesis, dão à narrativa um caráter peculiar.

Jacó, por ocasião de um misterioso episódio que teve lugar em Peniel (32.28-30; cf. 35.10), recebeu o nome de Israel (“aquele que luta com Deus” ou “Deus luta”). Esse nome foi usado mais tarde para identificar as doze tribos, depois o Reino do Norte e finalmente a nação israelita na sua totalidade.

A história de José, filho de Jacó, é fascinante. Vendido como escravo e levado ao Egito, José caiu nas graças do faraó que lá reinava. O faraó o elevou ao segundo posto no governo do país (41.39-44). Essa posição política elevada permitiu ao jovem hebreu trazer para junto de si o seu pai, que, com os seus filhos, familiares e os seus rebanhos (46.5-7,26), se estabeleceu no delta do Nilo, na região de Gósen, uma terra rica em pastos e apropriada às suas necessidades e ao seu gênero de vida.

Morrendo Jacó, os seus filhos trasladaram o corpo a Canaã e o sepultaram em um túmulo que Abraão havia comprado (50.13) para ali enterrar a sua esposa (23.16-20). Essa compra de um terreno para sepultura tem no livro de Gênesis um claro sentido simbólico, prefigurando a tomada de posse pelos israelitas de um território onde os patriarcas do povo haviam vivido como estrangeiros em outra época.

Esboço:

HISTÓRIA DAS ORIGENS (1.1—11.32)

HISTÓRIA DOS PATRIARCAS (12.1—50.26)

• Abraão (12.1—25.18)

• Isaque (25.19—26.35)

Jacó (27.1—36.43)

José (37.1—50.26)

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Publicado por aldoadv

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